O mundo aos olhos de quem o vê.

Eu posso ver o Sol como fonte de energia, de encanto, de alegria, e você  vê-lo como fonte de calor excessivo, de incômodo.

Eu posso ver a chuva como a água abençoada, que retorna a terra para alimentar nossas árvores e plantações, e você pode vê-la apenas como a que a impede de sair, a que alaga as ruas esquecendo que a mão do homem a leva a isso.

Eu posso ver as fotos tristes da fome no Continente Africano e ver inúmeras pessoas que se envolvem em atos humanitários para estar junto deles e levar alimento, remédio e água para essas pessoas. Muitas, inúmeras. Pessoas anônimas, que levam amor incondicional em suas bagagens. Você pode ver e entristecer-se a ponto de sofrer e isso não resolve a questão, apenas te faz sentir-se infeliz, impotente.

Eu posso ver a foto de um animal que sofreu e enxergar as boas e caridosas mãos que o salvou, acolheu, medicou, deu-lhe amor. E você pode insistir em ver apenas a maldade de quem o feriu.  

Precisamos usar um pouco mais óculos cor-de-rosa!

A forma de enxergar o mundo, as pessoas, as notícias ruins, deve ser vistas de uma maneira diferente da que mostram e divulgam. Há sempre alguém praticando um ato de amor incondicional, anonimamente ou explicitamente através de órgãos não governamentais, associações, etc.

Ninguém muda de uma hora para outra, muito menos se não tentar. Mas se tentar creia que muda sim! E de uma hora para a outra, pode acreditar!

Alguém disse que é impossível? Que é utópico? Talvez estejamos em frente dos que relutam em não mudar.

O amor incondicional salva, cura e ilumina. 

Exemplo: Acesse o site e veja o trabalho deles.
http://www.msf.org.br/

Nélia R.U.

16/06/2012.